Desenvolvimento de milho irrigado e adubado com silicato de cálcio e magnésio. DOI: 10.7127/rbai.v5n400069

Resumo

Os silicatos de cálcio e magnésio quando aplicados aos solos, têm efeito sobre a nutrição das plantas, uma vez que são fontes de silício, cálcio e magnésio. Objetivando-se avaliar o desenvolvimento das plantas de milho submetidas às doses crescentes de silício e diferentes laminas de água, realizou-se um experimento em uma casa de vegetação pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande- PB, formado pela combinação de quatro lâminas de irrigação, referentes à reposição de água de 50, 75, 100 e 125 % da evapotranspiração da cultura e 0, 82, 164 e 246 g de silicato de cálcio e magnésio, em triplicata, misturados a 80 kg de solo acondicionados em vasos plásticos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, sendo as lâminas de água distribuídas em faixas e as doses de silício compondo as subparcelas. As variáveis de crescimento, comprimento e diâmetro dos caules e comprimento, largura e número das folhas, foram influenciadas pelas lâminas de irrigação utilizadas e pela interação entre lâminas de irrigação e doses de silicato. As doses de silício utilizadas isoladamente não interferiram no comprimento nem no diâmetro do caule e na área foliar. As plantas submetidas a déficit hídrico (lâminas correspondentes a 50 e 75 % da ET0), na presença de silício (300 e 600 kg ha-1) não apresentaram redução na massa da matéria seca da parte aérea e mantiveram um conteúdo de água nas células semelhante ao encontrado nos tratamentos que receberam as maiores lâminas de irrigação (100 e 125 % da ETc).