Germinação e crescimento inicial de pimenta submetida ao estresse salino e substratos em região semiárida - DOI: 10.7127/rbai.v1501197

Julianna Catonio da Silva, Thayse Valéria e Silva, José Wanderson Silva dos Santos, Jessé Marques da Silva Júnior Pavão, José Clebson Barbosa Lúcio, Paulo Torres Carneiro

Resumo


A qualidade da água de irrigação é um fator ambiental que pode afetar o crescimento inicial da cultura da pimenta. Objetivou-se avaliar a germinação e o crescimento inicial de pimenta submetida a níveis de salinidade da água de irrigação e substratos (papel germitest e areia). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Universidade Federal de Alagoas, Campus de Arapiraca. Os tratamentos foram representados a partir do esquema fatorial 5 x 2, usando-se três repetições de trinta sementes. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, relativos a cinco níveis de salinidade da água de irrigação (0,1 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1, a 25 °C) e dois substratos: papel germitest e areia. O efeito da salinidade na germinação das sementes foi avaliado pela porcentagem de germinação (%G), tempo médio de germinação (TMG) e índice de velocidade de germinação (IVG). As plântulas também foram analisadas quanto ao comprimento da parte aérea (CPA), raiz (CR) e biomassa seca total (BST), aos 14 dias após a semeadura. A maior %G (48,61%) foi obtida aplicando 3,19 dS m-1. O menor TMG (9,64 dias) foi obtido utilizando papel germitest, enquanto que a areia apresentou TMG superior 14,10%. O maior IVG (1,31) foi obtido utilizando areia no nível de 3,01 dS m-1. O máximo CPA (22,52 mm) foi obtido no nível de 2,96 dS m-1. O CR apresentou decréscimo a partir da condutividade de 2,56 dS m-1. As sementes de pimenta malagueta apresentam tolerância moderada ao estresse salino na fase de germinação.


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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

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