Estimativas de produtividade para milho (Zea mays L.) em sequeiro e irrigado determinada pelo Método da Zona Agroecológica/FAO (ZAE/FAO), Estado de Alagoas, Brasil - DOI: 10.7127/rbai.v8n200231

Remy Farias Souza, Allan Cunha Barros, Alexandre Hugo Cezar Barros, José Nildo Tabosa

Resumo


O propósito deste estudo foi calibrar o modelo ZAE/FAO e estimar produtividade, avaliando quais épocas de plantio apresentam menores riscos a cultura do milho no Estado de Alagoas. O estudo foi desenvolvido na Universidade Federal de Alagoas, em parceria com Embrapa Solos e o Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA - PE, desenvolvido em duas etapas: calibração do modelo ZAE/FAO com dados de produtividade de milho, obtidos do Programa de melhoramento Genético de Milho da região NE, município de Araripina – PE e a etapa seguinte foi simular produtividade do milho para os municípios: Arapiraca, Água Branca, Palmeira dos Índios e Porto de Pedras, no seguintes cenários: com base na época de plantio (a cada dez dias) cuja CADs (19,5 – 58,5 – 65,0 mm) x sistema de plantio (irrigado e sequeiro). Na calibração o Método ZAE/FAO apresentou índices de desempenho estatístico “otimo” para índice confiabilidade (IC=0,86) As maiores produtividades alcançadas foi para o município de Arapiraca com 5.099 e 8.748 kg ha-1, já o município de Palmeira dos Índios, ficou com as menores produtividades 2.308 e 4.711 kg ha-1 respectivamente na condição não irrigada e irrigada. Em média as produtividades irrigadas foram, 58% maiores que as não irrigadas.No sistema irrigado recomenda-se o plantio do milho em qualquer época e em sequeiro nos meses de março - maio, meses mais chuvosos.


Palavras-chave


predição agrícola, segurança alimentar, balanço hídrico

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

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