O ESTRESSE HÍDRICO EM DIFERENTES FASES DA CULTURA DA SOJA - DOI: 10.7127/rbai.v9n600368
Resumo
No Brasil a Soja é plantada em diferentes regiões com os mais diversos regimes de chuvas. Assim esse trabalho propôs estudar o estresse hídrico causado tanto por déficit como por excesso de aplicação de água na cultura da soja. O experimento foi conduzido no Departamento de Engenharia de Biossistemas-ESALQ/USP, em Piracicaba-SP, de dezembro de 2011 a março de 2012. Foi construída uma casa de vegetação, equipada com 44 lisímetros de drenagem de 1,1 m x 1,3 m e 0,75 m de profundidade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 4 repetições. Os tratamentos constaram de 3 lâminas de irrigação: Déficit com 50% da Evapotranspiração da Cultura (ETc); Excesso (150% da ETc) e Irrigação Plena (100% da ETc) variando em 11 diferentes formas de ocorrência. O ciclo da cultura foi dividido nos seguintes subperíodos: S1 (Desenvolvimento Vegetativo); S2 (Floração à Início da Frutificação); S3 (Completa Formação de Vagens à Formação da Produção); S4 (Maturação). Todos os tratamentos recebiam irrigação plena, exceto quando estavam no período de aplicação do respectivo tratamento. Os tratamentos foram: Déficit no ciclo total, Déficit no S1, Déficit no S2, Déficit no S3, Déficit no S4, Excesso no ciclo total, Excesso no S1, Excesso no S2, Excesso no S3, Excesso no S4, Irrigação Plena. O Excesso não foi prejudicial para nenhuma das variáveis analisadas possivelmente pelo fato do solo ser arenoso. Já o Déficit resultou em perdas significativas de produtividade quando aplicado na fase de enchimento de grãos.
Palavras-chave
Irrigação excessiva; irrigação com déficit; soja irrigada.
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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI
ISSN: 1982-7679
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