Crescimento e produção de flores de girassol irrigado com água salobra - DOI: 10.7127/rbai.v5n200036

Kaline Dantas Travassos, Frederico Antonio Loureiro Soares, Hans Raj Gheyi, Nildo da Silva Dias, Reginaldo Gomes Nobre

Resumo


Nos últimos anos, devido ao aumento de produção de espécies ornamentais no Brasil e no mundo, o girassol também ganhou destaque como planta ornamental. Este trabalho teve como objetivo verificar os efeitos da salinidade da água de irrigação no crescimento e na produção de flores do girassol (Helianthus annuus L., cv. Embrapa 122-V2000) através das variáveis diâmetro externo do capítulo, início do florescimento, duração de pós colheita, número de pétalas no capítulo para fins ornamentais. Os tratamentos foram compostos de seis níveis de salinidade da água de irrigação (CEa ) de 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 dS m-1 à 25 oC, em delineamento inteiramente casualisado com 10 repetições por tratamentos. O número de pétalas no capítulo diminuiu significativamente com o aumento da salinidade da água de irrigação, sendo as plantas irrigadas com água de baixa (0,5 dS m-1) e alta salinidade (5 dS m-1) apresentando 27,8 e 17,5 pétalas, respectivamente. O diâmetro externo médio do capítulo para as plantas irrigadas com água de baixa e alta salinidade foram de 17,5 e 14,3 cm, respectivamente. O decréscimo de fitomassa seca da parte aérea das plantas de girassol foi de 12,8% por aumento unitário da salinidade da água, confirmando a tolerância do girassol à salinidade. É possível produzir flores de girassol com água de salinidade até CEa de 5,0 dS m-1 sem afetar qualidade comercial. 

Palavras-chave


Crescimento, salinidade e fitomassa

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

ISSN: 1982-7679

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