Distribuição espacial e temporal do teor de água de um argissolo vermelho-amarelo cultivado com feijão (Phaseolus vulgaris L.) Irrigado por pivô central - DOI: 10.7127/rbai.v8n200247

Resumo

Este trabalho objetivou identificar e avaliar a distribuição espacial e temporal dos teores de água de um Argissolo Vermelho-Amarelo, cultivado com feijão, irrigado por pivô central. Foram feitas amostragens compostas na profundidade de 30 cm, em grade sistemática de 10,0 por 10,0 m com 108 e 54 pontos amostrais nos plantios convencional (PC) e direto (PD), respectivamente, amostrados nas quatro etapas de desenvolvimento da cultura: V3 (1ª folha trifoliolada), R6 (floração), R8 (enchimento das vargens) e R9 (maturação fisiológica). O teor de água do solo foi determinado pelo método padrão da estufa, e a análise da dependência espacial foi obtida com o Programa GS+. Os semivariogramas, no PC, apresentaram dependência espacial, ajustando-se o modelo esférico com alcances de 68,5, 78,3, 73,3 e 75,4 m, e no PD com alcances de 172,3, 210,9, 193,7 e 100,0 m, para as etapas V3, R6, R8 e R9, respectivamente. A relação entre o efeito pepita e o patamar indicou que a dependência espacial era forte, menor que 25%. Utilizando a representação gráfica da superfície, a área estudada apresentou um maior teor de água na parte de baixa elevação e menor na parte de alta elevação. O teor de água do solo no PC, em geral, apresentou magnitude de dependência espacial à escala menor quando comparada com o teor de água do solo no PD. Os mapeamentos da distribuição espacial do teor de água no solo demonstraram que existe uma estabilidade temporal da umidade nos dois sistemas de plantio.