BIOMETRIA E ÓLEO ESSENCIAL DE ALECRIM PIMENTA CULTIVADO EM DIFERENTES ÉPOCAS E CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE - DOI: 10.7127/rbai.v10n600539

Maria da Saúde de Sousa Ribeiro, Rafael Santiago da Costa, Aiala Vieira Amorim, Claudivan Feitosa de Lacerda, Nildo da Silva Dias

Resumo


O uso de medicamentos à base de espécies vegetais é uma prática que acompanha o ser humano desde os primórdios da civilização. Mudanças fisiológicas e anatômicas nos vegetais podem ocorrer em função de estresses, principalmente o luminoso. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o crescimento e o rendimento de óleo essencial de alecrim pimenta (Lippia origanoides) nas condições edafoclimáticas do maciço de Baturité, Ceará. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com parcelas subsubdivididas, sendo as parcelas definidas pelas duas estações: seca (agosto a novembro de 2013) e chuvosa (fevereiro a maio de 2014), as subparcelas formadas pelas condições de luminosidade: telado (casa de vegetação) e pleno sol e as subsubparcelas referentes às quatro épocas de avaliação (0, 40, 80 e 120 dias após o transplantio), com cinco repetições. As variáveis avaliadas foram: área foliar, altura de planta, diâmetro do caule e a massa seca dos diferentes órgãos vegetais, bem como o rendimento do óleo essencial. Em relação aos resultados observou-se que a produção de biomassa seca de folhas não diferiu entre os dois ambientes após 120 dias cultivo. Os resultados mostraram também que houve alteração no padrão de crescimento do alecrim pimenta cultivado em ambiente telado, resultando em plantas mais altas, folhas maiores, maior área foliar, menor desenvolvimento do sistema radicular, e diminuição no rendimento do óleo essencial. A planta de alecrim pimenta é sensível a variação de temperatura, pois essa causa alterações em sua morfologia e fisiologia.


Palavras-chave


Lippia origanoides, Crescimento, Sazonalidade, Sombreamento.

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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI

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