CRESCIMENTO DE MELOEIRO SUBMETIDO AO ESTRESSE HÍDRICO COM E SEM MICORRIZAÇÃO NO VALE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO - DOI: 10.7127/rbai.v11n200595
Resumo
O cultivo de meloeiro no Semiárido nordestino é expressivo e requer disponibilidade de água, principalmente devido às baixas precipitações. A utilização de cultivares e/ou mudas mais tolerantes ao déficit hídrico é essencial para o sucesso da atividade agrícola nesta região, em caso de limitação de disponibilidade de água. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do estresse hídrico no crescimento do meloeiro com e sem inoculação de Fungos Micorrzicos Arbusculares (FMAs), em ambiente protegido no Vale do Submédio do São Francisco. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, 4x2x4 em parcela subsubdividida, em 5 repetições. Sendo as parcelas as lâminas de água (50, 75, 100 e 125% da evapotranspiração da cultura), as subparcelas: os híbridos de meloeiro (Juazeiro e Mandacaru) e as subsubparcelas: sem e com a inoculação com FMA (isolados e combinados das espécies Claroideoglomus etunicatum e Acaulospora longula, e tratamento isento de inoculação). As varáveis analisadas foram: o comprimento e diâmetro do ramo principal, o número de folhas e a área foliar. O Híbrido Juazeiro apresenta crescimento semelhante ao híbrido Mandacaru, porém, apresenta maior número de folhas e de área foliar, apesar de possuir menor demanda hídrica, quando comparado ao outro híbrido. Os fungos micorrízicos arbusculares (Claroideoglomus etunicatum e a mistura deles com o Acaulospora longula.) promove aumento da área foliar, a limitação de disponibilidade de água reduz o crescimento do meloeiro, em ambiente protegido, no Vale do Submédio do São Francisco.
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Revista Brasileira de Agricultura Irrigada - RBAI
ISSN: 1982-7679
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