Workshop sobre cultivo protegido quer conectar o Ceará com o mundo

VAGAS LIMITADAS

BREVE CONTEXTO

O cultivo protegido é um recurso muito utilizado em regiões que sofrem com adversidades climáticas, como excesso de chuvas, secas e ventanias. A prática possibilita a criação de microclimas ideais para o desenvolvimento sadio das plantas, com menos interferências dos fatores externos.

A maior vantagem das estufas é que elas permitem o cultivo em qualquer época do ano, ainda que as espécies não sejam típicas daquela região. Além disso, o cultivo protegido aumenta a produtividade da cultura; possibilita o controle do ambiente, permitindo a produção de diversas culturas em diferentes regiões e épocas do ano; diminui o ciclo da planta, e reduz o consumo de água.

“A iniciativa de realizar o workshop surgiu da necessidade de revisitarmos as experiências exitosas no Ceará como, por exemplo, as flores e, agora, com o tomate, além de olharmos para o futuro, com foco no mercado internacional”, avalia Carlos Matos, sócio-diretor da Trainer DG.

Atualmente, a técnica do cultivo protegido é aplicada em 350 hectares tanto em hortifruti como em rosas na Serra da Ibiapaba, com possibilidade de ampliação para 2 mil hectares, segundo Carlos Matos. “O cultivo protegido é um avanço da tecnologia mundial. O Ceará tem condições climáticas apropriadas para produzir produtos de alto valor agregado em estufa. Porém, precisamos conectar o Ceará com o mundo, nessa área”, avalia Carlos Matos.

Para o diretor-geral do Instituto Inovagri, Douglas Garcia, o workshop é uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências. “Vamos conhecer os cases dos maiores experts de cultivo protegido do Brasil”, ressalta Douglas.

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